Gadú no Altas Horas

Maria Gadú está lançando o seu primeiro disco, Maria Gadú. A jovem cantora, que fez uma participação na minissérie Maysa, traz em seu repertório músicas que tratam da sua relação com os amigos e com a família, como a música Dona Cila, escrita em homenagem a sua avó.
A cantora, que impressionou Milton Nascimento e Caetano Veloso, conversou com a gente e revelou de onde vem a inspiração para compor, quais são suas influências e o que os fãs podem esperar de seu primeiro disco.

A canção Shimbalaiê foi escrita quando você tinha apenas 10 anos. Quando você descobriu que tinha o dom para compor?

Nessa música. Foi um susto na verdade, eu acho que nem descobri esse dom ainda. Eu nunca penso para compor e nessa música foi igualzinho. Eu até assustei e nem gostava dela.

E de onde vem a inspiração para compor?

Eu tenho poucas músicas, mas cada uma fala de uma área, nunca de relacionamentos amorosos, mas de relacionamentos com amigos e avós.

A música brasileira sempre foi muito bem representada pelas mulheres e existe uma comparação entre as cantoras. Esse tipo de comparação incomoda?

Não, eu acho super saudável, porque todo mundo é influência e influenciável. Eu acho maravilhoso quando descobrem sua influência, eu acho legal. Quais são suas maiores influências? Muita coisa, Marisa Monte bastante, Chico Buarque, Backstreet Boy...

Como surgiu a ideia de gravar a música Baba, da cantora Kelly Key?

Gravei, porque eu gostava da música, achava bacana e tocava do meu jeito. O Rodrigo Vidal, que produziu o CD, propôs que eu gravasse e eu topei.

Como foi a experiência de participar da gravação da minissérie Maysa?

Foi divertido, eu nunca tinha visto de perto esse processo televisivo. Foi legal, porque a história da Maysa é muito fantástica e eu sou muito fã dela.

O que os fãs podem esperar do seu primeiro disco?

Nada, não precisa esperar nada, não precisa criar expectativa. Gosto é gosto, tem gente que vai gostar, tem gente que não.

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