Maria Gadú encanta o público no Opinião

21/11/2009 14:14

 

O blog Bembossa, do clicRBS, falou um pouco do show da Gadú que aconteceu ontem, aqui em Porto Alegre no Opinião.

 

 

Ontem à noite Porto Alegre recebeu uma paulista radicada no Rio para uma grande celebração. Maria Gadú, que lançou seu primeiro disco esse ano, não surpreendeu, não fez nenhuma ousadia, não cantou nada de extraordinário além do que já conhecemos, mas ainda assim deixou todo mundo hipnotizado. O público que encheu o Opinião saiu de lá contente por ter assistido a um grande show. Gadú não ficou devendo nada, cantou todas as músicas do disco, pinçou algumas pérolas para recriar, trouxe um convidado e durante pouco mais de uma hora mostrou a que veio.

Acompanhada pela Banda dos Sonhos, Gadú começou introvertida com Encontro, seguida por Bela Flor e Shimbalaiê, que foram cantadas em uníssono por todos os presentes. Já mais solta, acalorada pela recepção do público, interpretou delicadamente Tudo Diferente e Dona Cila.
Após duas versões bem adequadas para Lanterna dos Afogados e A História de Lily Braun, a cantora/compositora/instrumentista ficou sozinha no palco com seu violão e mandou seu samba Altar Particular e Baba Baby (o hit da Kelly chave Key que agora é cult).
Entra em cena então seu convidado especial Leandro Léo, com quem dividiu vocais em Linda Rosa e Laranja (que pareceu funcionar mais ainda que no disco), num dos momentos mais aplaudidos do show.

Depois de uma releitura pesada e bem sacada de Filosofia, de Noel Rosa (com direto a citação de Amy Winehouse, You Know I´m No Good), a sua Lounge e outra releitura, deTrem das Onze, que ganhou ares de Gal nos anos 70, finalizou a festa com Escudos e finalmente levantou do banquinho companheiro pra cantar Who Knew, da Pink (sim, a Pink mesmo!).
No bis, após Ne Me Quittes Pas, Leandro Léo volta ao palco, juntos repetem Laranja e pra encerrar sua passagem na capital nada mais justo que Shimbalaiê de novo, pro povo sair de alma lavada de tanto cantar com a menina que provou que é mais que uma “aposta” da nossa música: Maria Gadú já tem lugar em nosso “altar particular”.

 

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