Participação no espetáculo Infância Livre de Exploração e Abuso Sexual

19/05/2011 15:13

Maria Gadú pode até ser uma mulher calma atualmente, mas a cantora já foi uma 'pestinha'. Durante o evento da ONG Childhood Brasil, que luta há 12 anos contra a exploração e abuso sexual infantil, que aconteceu na noite de terça-feira, 17, no Theatro Municipal, no Centro do Rio, Gadú relembrou sua infância.

"Minha infância foi ótima, só tenho lembrança boa. Minha mãe me deu muita liberdade e nunca tive problemas na escola. Eu era uma peste, muito levada. Acho que rolou um Rivotril espiritual depois na minha vida. Porque eu realmente dei muito trabalho quando criança.Sou cheia de cicatrizes", divertiu-se.

Acostumada a usar calças e blusões, Maria Gadú arrasou com uma regata de paetês dourados para realizar sua apresentação no evento. "Paetê é bonito, tranquilo de usar, mas dá uma pinicada. Minha dificuldade é mesmo com salto alto e vestido. Sou muito caipira para usar vestido, acho estranho", completou.

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 Fabio Cordeiro/Revista QUEM

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Fundadora da instituição brasileira Childhood Brasil, a rainha Silvia da Suécia foi aplaudida de pé após a apresentação do espetáculo “Infância Livre de Exploração e Abuso Sexual” na noite de terça-feira (17), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

O show contou com apresentações de artistas como Maria Gadú, que foi a primeira a pisar no palco se apresentando ao lado da banda mirim do Olodum e cantou músicas como “Adota eu” e “Divino Maravilhoso”; Caetano Veloso, que cantou “Help”, “Gente” e “Milagres do Povo”; e Djavan, que, após cantar “Alegre Menina” dedicou “Oceano” à sua mãe, Virgínia.

“Minha mãe se chamava Virgínia e viveu para criar cinco filhos sozinha. Foi uma mulher muito feliz e bem-humorada. Foi ela quem me introduziu na música vencendo todas as adversidades. Estou aqui hoje por causa dela. E esse pequeno discurso é para dizer que toda criança precisa de amor, carinho e atenção”, afirmou o cantor.

Patrícia Pillar apresentou o evento exaltando o trabalho da instituição que, há 12 anos, luta contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. “É preciso que toda a sociedade se articule como uma rede porque todos somos responsáveis pelo problema”, disse a atriz.

A cantora Sandy também se apresentou cantando “Melodia Sentimental” acompanhada por Marcelo Bratke no piano e pelo balé de Ana Botafogo e Thiago Soares. Milton Nascimento, Sandra de Sá, a bateria mirim da Mangueira, Seu Jorge e Renata Sorrah também participaram do evento, encerrado com Maria Bethânia cantando “O que é, o que é” e “João e Maria”.

A rainha foi aplaudida de pé pela platéia que lotou o teatro. Após o show, ela recebeu os artistas em uma sala privada onde, segundo Maria Gadú, passou a maior parte do tempo agradecendo pelo trabalho de todos. “Pô, ela fala português, né?”, comentou a cantora admirada – a rainha nasceu na Alemanha ,mas é filha de uma brasileira e morou em São Paulo dos 4 aos 14 anos.

Gadú disse ter ficado emocionada após a apresentação. “Desabei de chorar”, disse ela. Perguntada sobre suas impressões com relação à rainha após o encontro, definiu: “É fofinha e bonita. Não parou de agradecer a todos. Está falando com todo mundo. Eu que agradeci o convite”.

Quando o assunto foi a infância da cantora, disparou: “Eu não era fácil. Era muito peste. Acho que rolou um ´rivotril´ espiritual. Tenho dó da minha mãe, Neusa”. Ela relembrou uma de suas travessuras da infância. “Aos 8 anos eu tinha mania de apertar a campainha da porta de uma senhora. Mas Deus castiga e eu tropecei. Quebrei o braço. Minha mãe, lógico, não acreditou achando que era desculpa para faltar à aula”.

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Maria Gadú  Foto: Felipe Panfili / Roberto Filho / Francisco Silva /AgNews
 
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Rio - Vou contar aqui, em primeira mão, os detalhes do estrondoso desfile que Lenny Niemeyer prepara para comemorar os 20 anos de sua marca, dia 3, no Fashion Rio. A rainha da moda praia brasileira fará uma verdadeira instalação em plena Lagoa Rodrigo de Freitas, com direito a passarela à beira d’água e 1.600 metros de madeira certificada e numerada para erguer um pavilhão monumental para seus convidados. A decoração terá muitas plantas, voiles brancos de linho e abrigará a apresentação em si, com 40 looks, e a festança, outra especialidade da estilista.

As modelettes desfilarão peças que terão um toque de todas suas históricas coleções: uma pincelada dos azulejos do verão da arquitetura, as conchas em biquínis tressês, os maiôs retorcidos e recortados que deixam a clientela boquiaberta, os ossos que ela pegava em açougues da Zona Sul carioca, limpava e texturizada para reinventar os aviamentos. Criações únicas que a ajudaram a celebrizar a grife mais internacional do Brasil, fundada por essa paulista de alma carioca e vestida pelas lulus dos quatro cantos do planeta. Segurem os corações...

 

E mais uma leva do jet-set começa a desembarcar na cidade a partir de amanhã. Elas são lindas, ricas, bem nascidas e abrilhantam as primeiras filas dos desfiles mais importantes do eixo Paris-NY-Milão. Pela primeira vez, sentarão em frente a uma passarela brasileira, o que vai render belas fotos mundo afora.

Bianca Brandolini, filha da condessa ítalo-brasileira Georgina Brandolini, Harvey Vieira-Newton, a mezzo americana mezzo inglesa que toca como DJ nas festas mais-mais da Europa e dos Estados Unidos, e Poppy Delevigne, a louraça que parou o último desfile da Chanel em Cap d’Antibes e é filha da compradora-chefe da loja de departamentos britânica Selfridge’s, chegam amanhã ao Rio para assistir, segunda-feira, à apresentação de Patricia Viera no Copacabana Palace, durante o Fashion Business. E Poppy ainda traz na primeira classe o namorado, James Cook, poderoso herdeiro da indústria aeroespacial.

O Theatro Municipal viveu terça-feira uma noite para palácio nenhum botar defeito. No palco, reis e rainhas da MPB como Caetano Veloso, Milton Nascimento e Maria Bethânia, além de Ana Botafogo, a rainha das sapatilhas e primeira-bailarina da casa. Na plateia, a Rainha Silvia 
da Suécia, que promovia o espetáculo de sua ONG Childhood Brasil, que combate a violência contra a infância.

Toda trabalhada num brilho fora do habitual, com calça de couro e sapato Oxford dourado — quem diria! — Maria Gadú não tinha ideia de que estava sintonizadíssima com a Rainha. A cantora, umas das atrações do evento, escolheu um paetê espalhafatoso. Já Sua Majestade, bem mais discreta, optou por um vestido até os joelhos. Mas também era brilhoso, e tinha um decote V, chiquérrimo.

Já nos primeiros acordes, as duas logo mostraram que a sintonia era enorme, mesmo sem nunca terem sido apresentadas. Gadú cantarolava e a Rainha sacudia os ombrinhos, num sinal claro de que, mais do que o modelito, o sangue brasileiro as aproximava ainda mais.

Se o look da Majestade já era de babar, o que dizer das capotantes joias? A pedra do colar tinha o mesmo tom púrpura da roupa. Os brincos bem que poderiam fazer parte da iluminação do espetáculo, de tão reluzentes. Quando ela chegou, chovia forte e ventava muito. Mesmo assim, detalhe, o cabelo permaneceu impecável. Ao subir as escadas do Municipal, acompanhada do governador Sérgio Cabral e da primeira-dama, Adriana Ancelmo, fez questão de agradecer ao funcionário que segurava o guarda-chuva: “Muito obrigada, querido”, disse, em bom português.

Filha de uma brasileira com um alemão, Silvia viveu parte da infância e da adolescência em São Paulo, daí o português fluente. Para muitos, uma surpresa. A própria Gadú confessou: “Fiquei impressionada por ela falar tão bem a nossa língua. Pode parecer ignorância, mas não sabia que ela tinha um português tão perfeito”, disse. Em seguida, outra confissão: “Pela primeira vez estou usando paetê. Quis ficar chique para conhecê-la. Pinica um pouco, mas faz o maior efeito”, completou a cantora, toda trabalhada no brilho.

Do foyer, onde posou para fotos e foi recebida pela diretora do teatro, Carla Camurati, a Rainha seguiu para uma sala reservada, e lá ficou até o início do espetáculo. Apareceu no balcão nobre somente quando as luzes já estavam apagadas. Ao seu lado, a best friend Rosana Camargo de Arruda Botelho, presidente do conselho da Childhood e herdeira do grupo Camargo Corrêa, acompanhada do marido, o empresário Fernando de Arruda Botelho — o casal foi um dos poucos a dividir o espaço com ela. Sua Majestade hospeda-se na casa carioca de Rosana, de quem é amiga há 12 anos.

O cantor Rodrigo Costa, do ‘Nós do Morro’, de oito anos e seguríssimo de si, abriu os trabalhos com ‘Adota Eu’, acompanhado do Olodum Mirim. Em seguida, Gadú atacou de ‘Divino Maravilhoso’. Depois, vieram Caetano e Djavan. 
Milton Nascimento, Sandy,  Sandra de Sá e Seu Jorge também participaram, mas coube à ‘abelha rainha’ Maria Bethânia encerrar a apresentação ao som de ‘O que é, o que é’. A Rainha, novamente, balançou os ombrinhos, mostrando ser grande fã da nossa música .

Depois do show ela fez questão de agradecer aos artistas que se apresentaram. O beija-mão durou mais de uma hora e rolou uma quebra de protocolo geral. Ninguém sabia se podia abraçar, beijar ou mesmo tocá-la. Sem afetação, ela atendeu a todos calorosamente, embora em meio a um esquema de segurança severo. Para Caetano, ela disse ser fã do cantor e contou que, inclusive, já esteve na plateia de um de seus shows na Europa. Paula Lavigne, que estava captando imagens para um programa da Globosat, apresentou Bethânia à Rainha: “Esta é a Majestade”, disse apontando para a cantora. Nessa hora, a Rainha pediu para fazer uma foto ao lado dos filhos de Dona Canô. “A Rainha no meio”, insistiu Bethânia.

A noite era de realeza, mas os cariocas que compraram os ingressos, reis e rainhas da solidariedade, lotaram o espaço e não ligaram muito para o dress code que o imponente teatro pede. Mesmo com o frio na cidade, a mulherada foi bem à vontade, muitas de calça jeans e roupas cotidianas, tipo ‘saí do trabalho e emendei’. Os homens estavam mais arrumadinhos e muitos usavam o seguro terno e gravata, mas tinha de um tudo, até um piloto de avião com seu uniforme.

Quando chegou ao Municipal, a Rainha causou um certo tumulto e posou para fotos, ainda no hall. Mas, como manda o protocolo, não deu entrevistas e foi direto para a tal sala reservada. O público, inquieto, às 21h30 — o espetáculo estava marcado para meia hora antes — já tinha batido palmas quatro vezes para acelerar o início, as últimas com direito a vaias. Mas não foi culpa da Rainha não, viu — ela chegou pontualmente às 20h30, como era previsto.

O nome de Patrícia Pillar não estava no roteiro entregue na entrada do evento. “É que ela fez um institucional, agradecendo aos patrocinadores”, explicou a diretora do show, Monique Gardenberg. Mas a atriz apareceu arrebatadora num vestido longo vermelho, com decote na medida, arrancando suspiros e ‘fius-fius’ do público, que ficou hipnotizado enquanto ela falava, um por um, o nome dos cooperadores e apoiadores.

E eis que entra Sandy com toda sua candura nada devassa num vestido longo de renda nude, bem ao estilo princesa, acompanhada do pianista Marcelo Bratke e da dupla Ana Botafogo e Thiago Soares, um dos sete primeiros-bailarinos do consagrado Royal Ballet, de Londres, interpretando ‘Melodia Sentimental’. Depois da apresentação, Sandy foi para o cercadinho vip — duas filas de cadeiras de frente para o palco, onde normalmente fica o fosso da orquestra — ao lado da mãe, Noely Lima, que, de máquina fotográfica em punho, registrava tudo.

Pouco antes de o show começar, uma fotógrafa, aos berros, pede: “Silvia, Silvia, faz uma foto pra mim?”. Foi uma correria danada e um batalhão de paparazzi saiu em disparada em busca da tal Silvia que estava posando na frente do palco. Mas não era a Rainha e sim a atriz e cantora, rainha dos palcos, Silvia Massari. “Me assustei com tanto fotógrafo em volta”, disse ela... É dura a vida da bailarina. Beijo, me liga, até amanhã.

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