Show no Teatro Rival 16 e 17 de outubro

15/10/2009 14:04

 

Ela já avisou até via Twitter: a música que está bombando na novela "Viver a vida" é "Shimbalaiê", com i. O nome, que não significa nada em português, resume a paz que Maria Gadú sentia quando compôs a música, aos 10 anos, na Ilha Grande. Doze anos depois, é do mesmo jeito simples que a paulista, que veio passar a virada de 2007 no Rio e nunca mais voltou, apresenta nesta sexta (16.10) e no sábado (17.10) no Teatro Rival essa e mais outras grandes sacadas do seu primeiro CD que já conquistou meio mundo no hall dos grandes nomes da música - Caetano e Milton Nascimento são fãs confessos.
Dos bares da Tijuca e da Barra, onde começou a tocar na Cidade Maravilhosa, ao primeiro grande show de lançamento do CD no Rio, Gadú manteve a suavidade da voz, com ares de sempre gripada e o estilo doce e simples no palco. Além da falta de rótulos do disco, que inclui composições próprias como "Shimbaleiê" e "Dona Cila" - uma linda homenagem à avó - a "Baba", de Kelly Key, "Ne me quite pas", com uma levada meio tango, e "História de Lily Braun", de Chico e Edu Lobo.
- Gosto de música, de tudo. Meu pai de criação é músico, minha avó também era. Passei a infância ouvindo música clássica nos vinis dela.
" Gosto muito das diferenças do Rio e de São Paulo. Mas a beleza incansável do Rio de Janeiro tira qualquer dor de cabeça "
Mesmo tão nova Gadú tem muita estrada. A carreira começou nos bares de São Paulo, ainda na adolescência. No começo de 2008, de férias no Rio, veio o convite para cantar na minissérie "Maysa". Foi quando ela resolveu ficar de vez. A primeira temporada de shows foi em janeiro, no Cinemateque, antes do carnaval. Na segunda, em abril, Gadú já estava contratada pela Som Livre.
- Gosto muito das diferenças do Rio e de São Paulo. Mas a beleza incansável do Rio de Janeiro tira qualquer dor de cabeça.
Os shows do Cinemateque eram para experimentar mesmo. A banda dos sonhos - segundo a própria, que bate palma para os músicos a cada música - estava ainda crua. Depois de passar pelo Vivo Rio e por shows menores no Rival, o entrosamento é visível. Mas, apesar do sucesso e das apresentações lotadas, Gadú diz não ter planos para o segundo disco.
- São registros de 20 anos, das minhas escolhas, influências, experiências. Nunca tinha pensando em ficar famosa. E não fico me cobrando para lançar o próximo, não tenho pressa.
Melhor assim.

Data: 16 e 17 de outubro
Horário: 19h30min
Local: Teatro Rival Petrobras (Rua Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia - RJ)
Ingressos: R$ 40,00 (os cem primeiros pagantes) e R$ 50,00

 

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