Um talento chamado Maria Gadú - Veja

19/07/2010 22:21

Em tempos difíceis para a indústria fonográfica, a ascensão da cantora paulistana Maria Gadu é um feito extraordinário. Em pouco mais de dois anos, a cantora saiu do circuito da noite carioca para uma aparição na minissérie Maysa, da Rede Globo, e ganhou um contrato com a gravadora Som Livre. E, no espaço de um ano, seu disco de estréia bateu a marca das 50 000 cópias vendidas. Maria, que hoje toca nas casas de espetáculo mais importantes do país, trabalha para manter a boa fase. No final de julho, vai gravar seu primeiro DVD ao vivo.

Maria Gadu nasceu em São Paulo e seu nome verdadeiro é Mayra Correa. Como nunca se sentiu à vontade com esses nomes, ela primeiro trocou o Mayra por Maria. Depois, inspirou-se no sobrenome de um amigo de sua mãe, chamado Marc Aygadoux, para criar o Gadu. Em 2008, após uma breve carreira nas casas noturnas de sua cidade natal, Maria mudou-se para o Rio de Janeiro. Ali ela se apresentou no circuito de bares e despertou a atenção de artistas como Caetano Veloso, João Donato e Milton Nascimento, entre outros. O diretor Jayme Monjardim, filho de Maysa, se encantou ao ouvir sua versão para Ne Me Quitte Pas, canção de Jacques Brel que fez sucesso com Maysa, e a convidou para uma participação no seriado. Em seguida, Maria foi contratada pela gravadora Som Livre por onde lançou seu disco de estreia. O álbum traz composições próprias (como Shimbalaiê, que fez sucesso nas rádios), regravações de Chico Buarque e Edu Lobo (A História de Lilly Braun) e uma canção do repertório de Kelly Key (Baba).
Em disco, Maria Gadu mostra que ainda está em busca de seu próprio estilo. A principal influência é o vocal doce e afinado de Marisa Monte. Às vezes, Maria lembra o estilo moleque de Cássia Eller. Mas seu talento como intérprete é inegável e pode ser apreciado em VEJA Música. A partir de hoje, estarão à disposição uma entrevista com Maria Gadu e quatro números musicais, que serão inseridos nos próximos dias.

 

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